Material seria vendido em um leilão por até US$ 1,5 mil. Investigadores acreditam que fragmento seja de cartucho fotográfico da primeira viagem à Lua, em 1969.
POEIRA Americanos trouxeram mais de 300 quilos de material lunar. Hoje, a Nasa tenta tirar parte desse material do mercado negro.
A Nasa, agência espacial americana, está comemorando a recuperação de uma relíquia desaparecida há 40 anos: Um pedacinho da Lua, uma poeria, que cabe na ponta de um dedo. O material foi recuperado depois de ter sido colocado à venda em um leilão por uma viúva americana – era de seu marido. A peça era avaliada entre US$ 1 mil e US$ 1,5 mil. Assim que os investigadores da Nasa souberam do leilão, em St. Louis, no estado do Missouri, interromperam e levaram o material minúsculo de volta ao centro espacial Johnson, em Houston, no Texas.
Segundo os investigadores que encontraram a poeira lunar, o material teria sido retirado com fita adesiva de um cartucho de filme fotográfico que veio da Lua na primeira viagem tripulada, em 1969. De forma ainda desconhecida pelas autoridades americanas, a poeira foi para o mercado negro e acabou vendida em 2001 para um colecionador alemão, que partiu a fita adesiva em pequenos pedaços.
Apesar do tamanho, a Nasa afirma ser muito importante ter essa poeria lunar fora do mercado negro. “É um grão – que cabe na ponta do dedo. Mas é material lunar, e como não voltaremos à Lua tão cedo, tem grande valor para algumas pessoas”, disse leiloeiro David Kols, que quase vendeu a peça, à revista americana Time.
Ao todo, os astronautas americanos trouxeram mais de 300 quilos de rocha lunar durante a série de missões Apollo que terminou em 1972. Quase todo esse material foi retido para análise, mas uma parte pequena foi doada a museus.
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