Apesar de não ser tão impressionante quanto um eclipse solar visto da Terra, a passagem de um dos satélites naturais de Marte na frente do disco estelar também pode ser bastante interessante. Apesar de não podermos ver o evento com nossos próprios olhos, o jipe-robô Curiosity tratou de registrar um desses momentos e enviou a foto para nós.
Filtro Solar
Para fazer a foto do eclipse, o Jipe-robô Curiosity utilizou o instrumento Mastcam, uma câmera montada sobre o mastro do robô e que tem capacidade de fazer registros em 3D em 8 comprimentos de onda diferentes dentro do espectro visível. Para evitar a superexposição que poderia danificar seu elemento sensor, foi utilizado um filtro de densidade neutra, com capacidade de reduzir em mais de 1000 vezes a intensidade da luz.
Mais Eclipses
Os eclipses de Phobos já foram registrados também por outros robôs que estudaram o Planeta Vermelho. Um dos mais conhecidos é o que é mostrado acima, feito pelo jipe em 9 de novembro de 2010. Um show de imagem!
A cena retrata a passagem da lua Phobos na frente do Sol ocorrida em 13 de setembro de 2012 e vista a partir do centro da cratera Gale, local atual dos estudos do jipe Curiosity.
Apesar dos eclipses solares marcianos não serem tão corriqueiros, eles são mais comuns que aqueles que acontecem aqui na Terra, quando nossa Lua passa na frente do Sol. Phobos está mais perto de Marte do que a Lua está da Terra, portanto transita o Sol com mais frequência e daqui um ano um novo evento poderá ser visto a partir da cratera Gale.
Da mesma forma que na Terra, a observação dos eclipses solares em Marte também pode ajudar os pesquisadores a estudar a composição atmosférica do planeta. Ao analisar a absorção e reflexão da luz solar durante o bloqueio, cientistas podem inferir quais os elementos químicos estão presentes nas diversas camadas, além de avaliar
suas possíveis concentrações e interações.
Para fazer a foto do eclipse, o Jipe-robô Curiosity utilizou o instrumento Mastcam, uma câmera montada sobre o mastro do robô e que tem capacidade de fazer registros em 3D em 8 comprimentos de onda diferentes dentro do espectro visível. Para evitar a superexposição que poderia danificar seu elemento sensor, foi utilizado um filtro de densidade neutra, com capacidade de reduzir em mais de 1000 vezes a intensidade da luz.
Mais Eclipses
Os eclipses de Phobos já foram registrados também por outros robôs que estudaram o Planeta Vermelho. Um dos mais conhecidos é o que é mostrado acima, feito pelo jipe em 9 de novembro de 2010. Um show de imagem!
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